Clique nos links abaixo e acesse as atividades!
http://www.englisch-hilfen.de/en/exercises/adjectives_adverbs/adverbs_of_frequency.htm
http://esl.lbcc.cc.ca.us/eesllessons/adverbfreq/adfreqz.htm
http://www.tolearnenglish.com/exercises/exercise-english-2/exercise-english-28491.php
http://www.englishexercises.org/makeagame/viewgame.asp?id=1400
Adverbs of Frequency - Jogo da Forca
Bom Trabalho!
domingo, 11 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Verbo Can - 7º Ano
Clique no link abaixo e acesse as atividades:
englishveralucia.blogspot.com/2011/03/8-ano-cancant.html
Divirta-se!
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Divirta-se!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Recuperação Paralela de Inglês - 9º ano
Clique no link abaixo e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1hr9JWKYomIngCaE0Y61WsJF2C7ZvpTJYseJEkT7Svvc/edit
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Recuperação Paralela de Inglês - 7º ano
Clique no link abaixo e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1nei-TxO4uFJCL1gA7KpMhvWVsx6DG3pIoM7eXv7Art4/edit
Bom Trabalho!
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Bom Trabalho!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Aula de Inglês - Falsos Cognatos
Clique no link e acesse o dicionário das falsas cognatas:
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/falsos_cognatos1.php
Bom Trabalho!
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Bom Trabalho!
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Atividade de Reforço - 9º ano
ATIVIDADES DE PORTUGUÊS - REFORÇO
TEXTO 1
Não há como negar que o Brasil é o maior do mundo em relação à água. O país detém em seu território 13,8% das águas de superfície do planeta. São dados do Plano Nacional de Recursos Hídricos. Aliás, se considerarmos as tais águas internacionais, como as bacias amazônicas então chegaram perto de 20%.
1. Identifique, no texto o tema principal.
a.O Brasil e os recursos naturais
b. As bacias amazônicas.
c.A água
d. O território brasileiro
2. A palavra aliás sublinhada no texto expressa ideia de:
a) afastamento.
b) inclusão.
c) aproximação
d)explicação
TEXTO 2
Raros também são aqueles que se atrevem a rir de si mesmos, como quando Mandela confidenciou, com sua voz lenta e rouca, que deveria retirar-se da política enquanto existiam uma ou duas pessoas que o admiravam.
3. O trecho “... rir de si mesmos” aponta para um sentimento de :
a) fracasso.
b) desgosto.
c) vergonha.
d) revolta.
e) auto-aceitação.
TEXTO 3
São as águas de março fechando o verão – as águas, a falta de luz, a violência, a poluição das praias, todas as mazelas estivais. Eta verãozinho danado.”
4.No fragmento textual a concordância do verbo ser na frase “São as águas de março ... . ”
a) verbo ser está concordando com o sujeito;
b) verbo ser está concordando com o substantivo;
c) verbo ser está concordando com o predicativo
d)verbo ser concorda com o artigo
5. Atribuindo-se à frase “Eta verãozinho danado.” Uma idéia negativa, a expressão coerente com esse sentido é:
a) Luz; b) Verão; c) Águas; d) Mazelas;
TEXTO 4
A
Guerra
Amor é algo muito
complexo, que lhe ordena, que faz você ser, e ao mesmo tempo não
ser você. Perturba-lhe, não se sabe ao certo o que se está
pensando e o que se quer pensar. Machuca, mas machuca tanto e
queremos ser machucados, pois somos nós que vamos a procura dele. É
uma guerra e pra você sair vencedor, tem que lutar, chorar, perder,
morrer; para no final, você olhar para trás e vê que muito o que
passou foi em vão, que você tem uma possibilidade muito grande de
perder, não de morrer, mas de deixar de viver; caso você vença
essa guerra, tem que comemorar, é uma batalha difícil, com armas
que não se governam. O pior de tudo é que você quer lutar, todos
nesse momento viramos Espartanos, feitos para guerrear, guerreamos,
queremos morrer lutando, queremos amar.
(www.recantodasletras.com.br)Luiz Júnior
6. No texto guerra
significa
a) Uma batalha;
b) Uma briga; c) Uma confusão;
d) Uma complexidade;
e) Um Amor.
7. No texto o eu-lírico
tem linguagem
a) Informal;
b) Científica; c) Literária; d) Técnica;
e) Rural
8. O texto fala de
a) Feridas causadas
pelo amor;
b) A confusão que há
em amar;
c) As armas usadas em
batalhas;
d) As consequências de
amar;
e) As guerras de
Esparta.
9. No trecho: “pois
somos nós que vamos a procura dele.” o termo destacado refere-se a
a) Guerra; b)
Pensamento; c) Lutador; d) o certo;
e) Amor.
10. No trecho: “pois
somos nós que vamos a procura dele.” o termo destacado tem sentido
de
a) Causa; b) Explicação; c) Conclusão; d) Adição; e) Oposição.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Atividade de Inglês - 9º Ano
Clique no link e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1YPNLIMoo7GIMlNQ9i8CSFXvAfOGyTTOBd8ilt8lXzyM/edit
https://docs.google.com/document/d/1YPNLIMoo7GIMlNQ9i8CSFXvAfOGyTTOBd8ilt8lXzyM/edit
domingo, 12 de agosto de 2012
Crônicas para ler
Clique nos links para acessar os sites:
http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez.shtml
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_luis_fernando_verissimo/
http://cronicamente.zip.net/
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_fernando_sabino/
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_rubem_braga/
http://cronicasdearnaldojabor.blogspot.com.br/
http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez.shtml
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_luis_fernando_verissimo/
http://cronicamente.zip.net/
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_fernando_sabino/
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_rubem_braga/
http://cronicasdearnaldojabor.blogspot.com.br/
terça-feira, 26 de junho de 2012
Recuperação Paralela de Inglês
Clique no link abaixo e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1_gXLVvVXW37s2ir4DIoOnGQm6Jnx2G5YCdK0xSrt2cg/edit
https://docs.google.com/document/d/1_gXLVvVXW37s2ir4DIoOnGQm6Jnx2G5YCdK0xSrt2cg/edit
terça-feira, 8 de maio de 2012
Countries and Nationalities - Games
Clique nos links e acesse os jogos:
http://www.manythings.org/vocabulary/games/b/words.php?f=nationalities
http://www.manythings.org/wbg/nationalities-mw.html
http://kidseslgames.com/vocabulary%20games/Countries%20&%20Nationalities/countriesandnationalities.html
http://www.softschools.com/social_studies/continents/south_america/countries/
http://www.guesstheflag.com/
http://www.manythings.org/vocabulary/games/b/words.php?f=nationalities
http://www.manythings.org/wbg/nationalities-mw.html
http://kidseslgames.com/vocabulary%20games/Countries%20&%20Nationalities/countriesandnationalities.html
http://www.softschools.com/social_studies/continents/south_america/countries/
http://www.guesstheflag.com/
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Prepositions Games
Clique nos links abaixo e teste seus conhecimentos!
http://www.marks-english-school.com/games/b_prepmed.html
http://www.tcet.com/eaonline/FlashedESL/CatsMX.swf
http://www.quia.com/cc/73781.html
http://www.quia.com/ws/73781.html
http://www.harcourtschool.com/activity/preposition_desert/index_pre.html
http://www.marks-english-school.com/games/b_prepmed.html
http://www.tcet.com/eaonline/FlashedESL/CatsMX.swf
http://www.quia.com/cc/73781.html
http://www.quia.com/ws/73781.html
http://www.harcourtschool.com/activity/preposition_desert/index_pre.html
domingo, 22 de abril de 2012
Recuperação Paralela - 9° C e D
Clique no link abaixo e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1EjMlS-ThgM5vjFbDcTpya0FcPCBGm2_LhGQslfYXAew/edit
https://docs.google.com/document/d/1EjMlS-ThgM5vjFbDcTpya0FcPCBGm2_LhGQslfYXAew/edit
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Simulado do SPAECE - Blocos 1 e 2
Clique no link e acesse as questões:
http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/simulado_do_spaece_portugues_1.htm
http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/simulado_do_spaece_portugues_1.htm
terça-feira, 10 de abril de 2012
Recuperação Paralela - 9º A e B
Clique no link e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1xZpctumPTFl4yawSHiPgmGJGOTL2tEJyjCzO8m-Eyow/edit
https://docs.google.com/document/d/1xZpctumPTFl4yawSHiPgmGJGOTL2tEJyjCzO8m-Eyow/edit
domingo, 8 de abril de 2012
Trabalhando a Gramática
Esta atividade irá testar seus conhecimentos a respeito do que foi estudado em sala. Resolva-a com atenção, pois estes conteúdos estarão presentes na Avaliação de Língua Portuguesa.
Sendo assim, clique no link abaixo e boa sorte!
https://docs.google.com/document/d/1uGSLz-aVjdL_9MgqaKXAZfu2JqwoKQPprfJWZK9WIYE/edit
Sendo assim, clique no link abaixo e boa sorte!
https://docs.google.com/document/d/1uGSLz-aVjdL_9MgqaKXAZfu2JqwoKQPprfJWZK9WIYE/edit
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Feliz Páscoa!
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Exploração da Avaliação de Português
Clique no link e acesse as questões:
https://docs.google.com/document/d/1EgOQqIGaKwDewu9flA92f4tocQ2n09ZRFpIiPXNT3NA/edit
https://docs.google.com/document/d/1EgOQqIGaKwDewu9flA92f4tocQ2n09ZRFpIiPXNT3NA/edit
sábado, 17 de março de 2012
Atividade de Gramática e Ortografia (9º Ano)
Esta atividade deverá ser apresentada, juntamente com a atividade do texto "Um caso de burro", na próxima aula de Redação, dia 22/03(9º A, B e D) e 23/03(9º C). Clique no link abaixo e copie a atividade para respondê-la.
https://docs.google.com/document/d/18eVVn5yWB_wDybMlEnzGOSyi7N-brAAgSQMlzsgGf68/edit
Obs: A não realização das duas atividades acarretará perda de pontos.
https://docs.google.com/document/d/18eVVn5yWB_wDybMlEnzGOSyi7N-brAAgSQMlzsgGf68/edit
Obs: A não realização das duas atividades acarretará perda de pontos.
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Aula de Português - 9º ano (Crônicas)
Um Caso de Burro - Machado de Assis
Quinta-feira à tarde, pouco mais de três horas, vi uma coisa tão interessante, que determinei logo de começar por ela esta crônica. Agora, porém, no momento de pegar na pena, receio achar no leitor menor gosto que eu para um espetáculo, que lhe parecerá vulgar, e porventura torpe. Releve a importância; os gostos não são iguais.
Entre a grade do jardim da Praça Quinze de Novembro e o lugar onde era o antigo passadiço, ao pé dos trilhos de bondes, estava um burro deitado. O lugar não era próprio para remanso de burros, donde concluí que não estaria deitado, mas caído. Instantes depois, vimos (eu ia com um amigo), vimos o burro levantar a cabeça e meio corpo. Os ossos furavam-lhe a pele, os olhos meio mortos fechavam-se de quando em quando. O infeliz cabeceava, mais tão frouxamente que parecia estar próximo do fim.
Diante do animal havia algum capim espalhado e uma lata com água. Logo, não foi abandonado inteiramente; alguma piedade houve no dono ou quem quer que é que o deixou na praça, com essa última refeição à vista. Não foi pequena ação. Se o autor dela é homem que leia crônicas, e acaso ler esta, receba daqui um aperto de mão. O burro não comeu do capim, nem bebeu da água; estava já para outros capins e outras águas, em campos mais largos e eternos.
Meia dúzia de curiosos tinham parado ao pé do animal. Um deles, menino de dez anos, empunhava uma vara, e se não sentia o desejo de dar com ela na anca do burro para espetá-lo, então eu não sei conhecer meninos, porque ele não estava do lado do pescoço, mas justamente do lado da anca. Diga-se a verdade; não o fez - ao menos enquanto ali estive, que foram poucos minutos. Esses poucos minutos, porém, valeram por uma hora ou duas. Se há justiça na Terra valerão por um século, tal foi a descoberta que me pareceu fazer, e aqui deixo recomendada aos estudiosos.
O que me pareceu, é que o burro fazia exame de consciência. Indiferente aos curiosos, como ao capim e à água, tinha no olhar a expressão dos meditativos. Era um trabalho interior e profundo. Este remoque popular: por pensar morreu um burro mostra que o fenômeno foi mau entendido dos que a princípio o viram; o pensamento não é a causa da morte, a morte é que o torna necessário. Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é o exame da consciência. Agora, qual foi o exame da consciência daquele burro, é o que presumo ter lido no escasso tempo que ali gastei. Sou outro Champollion, porventura maior; não decifrei palavras escritas, mas idéias íntimas de criatura que não podia exprimi-las verbalmente.
E diria o burro consigo:
“Por mais que vasculhe a consciência , não acho pecado que mereça remorso. Não furtei, não menti, não matei, não caluniei, não ofendi nenhuma pessoa. Em toda a minha vida, se dei três coices, foi o mais, isso mesmo antes haver aprendido maneiras de cidade e de saber o destino do verdadeiro burro, que é apanhar e calar. Quando ao zurro, usei dele como linguagem. Ultimamente é que percebi que me não entendiam, e continuei a zurrar por ser costume velho, não com ideia de agravar ninguém. Nunca dei com homem no chão. Quando passei do tílburi ao bonde, houve algumas vezes homem moto ou pisado na rua, mas a prova de que a culpa não era minha, é que nunca segui o cocheiro na fuga; deixava-me estar aguardando autoridade.”
“Passando à ordem mais elevada de ações, não acho em mim a menor lembrança de haver pensado sequer na perturbação da paz pública. Além de ser a minha índole contrária a arruaças, a própria reflexão me diz que, não havendo nenhuma revolução declarado os direitos do burro, tais direito não existem. Nenhum golpe de estado foi dado em favor dele; nenhuma coroa os obrigou. Monarquia democracia, oligarquia, nenhuma forma de governo, teve em conta os interesses da minha espécie. Qualquer que seja o regímen, ronca o pau. O pau é a minha instituição um pouco temperada pela teima que é, em resumo, o meu único defeito. Quando não teimava, mordia o freio dando assim um bonito exemplo de submissão e conformidade. Nunca perguntei por sóis nem chuvas; bastava sentir o freguês no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo. Até aqui os males que não fiz; vejamos os bens que pratiquei.”
“A mais de uma aventura amorosa terei servido, levando depressa o tílburi e o namorado à casa da namorada - ou simplesmente empacando em lugar onde o moço que ia no bonde podia mirar a moça que estava na janela. Não poucos devedores terei conduzido para longe de um credor importuno. Ensinei filosofia a muita gente, esta filosofia que consiste na gravidade do porte e na quietação dos sentidos. Quando algum homem, desses que chamam patuscos, queria fazer rir os amigos, fui sempre em auxílio deles, deixando que me dessem tapas e punhadas na cara. Em fim...”
Não percebi o resto, e fui andando, não menos alvoroçado que pesaroso. Contente da descoberta, não podia furtar-me à tristeza de ver que um burro tão bom pensador ia morrer. A consideração, porém, de que todos os burros devem ter os mesmos dotes principais, fez-me ver que os que ficavam, não seriam menos exemplares do que esse. Por que se não investigará mais profundamente o moral do burro? Da abelha já se escreveu que é superior ao homem, e da formiga também, coletivamente falando, isto é, que as suas instituições políticas são superiores às nossas, mais racionais. Por que não sucederá o mesmo ao burro, que é maior?
Sexta-feira, passando pela Praça Quinze de Novembro, achei o animal já morto.
Dois meninos, parados, contemplavam o cadáver, espetáculo repugnante; mas a infância, como a ciência, é curiosa sem asco. De tarde já não havia cadáver nem nada. Assim passam os trabalhos deste mundo. Sem exagerar o mérito do finado, força é dizer que, se ele não inventou a pólvora, também não inventou a dinamite. Já é alguma coisa neste final de século. Requiescat in pace.
1ª Parte - Exploração do texto
1. Que história é contada pelo texto de Machado de Assis?
2. Onde se passa a história do texto e provavelmente, em que época?
3. Que acontecimento chamou a atenção do narrador-personagem?
4. Como o narrador se sentiu em relação a cena que presenciou?
5. Para o autor, que tipo de animal o burro demonstra ser?
6. Ao fazer uma reflexão pelo burro,que ideias o autor expressa em relação ao comportamento desta espécie? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
7. Faça um comentário pessoal sobre o texto, destacando o que mais lhe chamou a atenção.
2ª Parte - Vocabulário
1. Procure no dicionário o significado dẹ
1. passadiço 5. tílburi
2. remanso 6. arruaças
3. remoque 7. oligarquia
4. remorso 8. patuscos
Entre a grade do jardim da Praça Quinze de Novembro e o lugar onde era o antigo passadiço, ao pé dos trilhos de bondes, estava um burro deitado. O lugar não era próprio para remanso de burros, donde concluí que não estaria deitado, mas caído. Instantes depois, vimos (eu ia com um amigo), vimos o burro levantar a cabeça e meio corpo. Os ossos furavam-lhe a pele, os olhos meio mortos fechavam-se de quando em quando. O infeliz cabeceava, mais tão frouxamente que parecia estar próximo do fim.
Diante do animal havia algum capim espalhado e uma lata com água. Logo, não foi abandonado inteiramente; alguma piedade houve no dono ou quem quer que é que o deixou na praça, com essa última refeição à vista. Não foi pequena ação. Se o autor dela é homem que leia crônicas, e acaso ler esta, receba daqui um aperto de mão. O burro não comeu do capim, nem bebeu da água; estava já para outros capins e outras águas, em campos mais largos e eternos.
Meia dúzia de curiosos tinham parado ao pé do animal. Um deles, menino de dez anos, empunhava uma vara, e se não sentia o desejo de dar com ela na anca do burro para espetá-lo, então eu não sei conhecer meninos, porque ele não estava do lado do pescoço, mas justamente do lado da anca. Diga-se a verdade; não o fez - ao menos enquanto ali estive, que foram poucos minutos. Esses poucos minutos, porém, valeram por uma hora ou duas. Se há justiça na Terra valerão por um século, tal foi a descoberta que me pareceu fazer, e aqui deixo recomendada aos estudiosos.
O que me pareceu, é que o burro fazia exame de consciência. Indiferente aos curiosos, como ao capim e à água, tinha no olhar a expressão dos meditativos. Era um trabalho interior e profundo. Este remoque popular: por pensar morreu um burro mostra que o fenômeno foi mau entendido dos que a princípio o viram; o pensamento não é a causa da morte, a morte é que o torna necessário. Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é o exame da consciência. Agora, qual foi o exame da consciência daquele burro, é o que presumo ter lido no escasso tempo que ali gastei. Sou outro Champollion, porventura maior; não decifrei palavras escritas, mas idéias íntimas de criatura que não podia exprimi-las verbalmente.
E diria o burro consigo:
“Por mais que vasculhe a consciência , não acho pecado que mereça remorso. Não furtei, não menti, não matei, não caluniei, não ofendi nenhuma pessoa. Em toda a minha vida, se dei três coices, foi o mais, isso mesmo antes haver aprendido maneiras de cidade e de saber o destino do verdadeiro burro, que é apanhar e calar. Quando ao zurro, usei dele como linguagem. Ultimamente é que percebi que me não entendiam, e continuei a zurrar por ser costume velho, não com ideia de agravar ninguém. Nunca dei com homem no chão. Quando passei do tílburi ao bonde, houve algumas vezes homem moto ou pisado na rua, mas a prova de que a culpa não era minha, é que nunca segui o cocheiro na fuga; deixava-me estar aguardando autoridade.”
“Passando à ordem mais elevada de ações, não acho em mim a menor lembrança de haver pensado sequer na perturbação da paz pública. Além de ser a minha índole contrária a arruaças, a própria reflexão me diz que, não havendo nenhuma revolução declarado os direitos do burro, tais direito não existem. Nenhum golpe de estado foi dado em favor dele; nenhuma coroa os obrigou. Monarquia democracia, oligarquia, nenhuma forma de governo, teve em conta os interesses da minha espécie. Qualquer que seja o regímen, ronca o pau. O pau é a minha instituição um pouco temperada pela teima que é, em resumo, o meu único defeito. Quando não teimava, mordia o freio dando assim um bonito exemplo de submissão e conformidade. Nunca perguntei por sóis nem chuvas; bastava sentir o freguês no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo. Até aqui os males que não fiz; vejamos os bens que pratiquei.”
“A mais de uma aventura amorosa terei servido, levando depressa o tílburi e o namorado à casa da namorada - ou simplesmente empacando em lugar onde o moço que ia no bonde podia mirar a moça que estava na janela. Não poucos devedores terei conduzido para longe de um credor importuno. Ensinei filosofia a muita gente, esta filosofia que consiste na gravidade do porte e na quietação dos sentidos. Quando algum homem, desses que chamam patuscos, queria fazer rir os amigos, fui sempre em auxílio deles, deixando que me dessem tapas e punhadas na cara. Em fim...”
Não percebi o resto, e fui andando, não menos alvoroçado que pesaroso. Contente da descoberta, não podia furtar-me à tristeza de ver que um burro tão bom pensador ia morrer. A consideração, porém, de que todos os burros devem ter os mesmos dotes principais, fez-me ver que os que ficavam, não seriam menos exemplares do que esse. Por que se não investigará mais profundamente o moral do burro? Da abelha já se escreveu que é superior ao homem, e da formiga também, coletivamente falando, isto é, que as suas instituições políticas são superiores às nossas, mais racionais. Por que não sucederá o mesmo ao burro, que é maior?
Sexta-feira, passando pela Praça Quinze de Novembro, achei o animal já morto.
Dois meninos, parados, contemplavam o cadáver, espetáculo repugnante; mas a infância, como a ciência, é curiosa sem asco. De tarde já não havia cadáver nem nada. Assim passam os trabalhos deste mundo. Sem exagerar o mérito do finado, força é dizer que, se ele não inventou a pólvora, também não inventou a dinamite. Já é alguma coisa neste final de século. Requiescat in pace.
1ª Parte - Exploração do texto
1. Que história é contada pelo texto de Machado de Assis?
2. Onde se passa a história do texto e provavelmente, em que época?
3. Que acontecimento chamou a atenção do narrador-personagem?
4. Como o narrador se sentiu em relação a cena que presenciou?
5. Para o autor, que tipo de animal o burro demonstra ser?
6. Ao fazer uma reflexão pelo burro,que ideias o autor expressa em relação ao comportamento desta espécie? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
7. Faça um comentário pessoal sobre o texto, destacando o que mais lhe chamou a atenção.
2ª Parte - Vocabulário
1. Procure no dicionário o significado dẹ
1. passadiço 5. tílburi
2. remanso 6. arruaças
3. remoque 7. oligarquia
4. remorso 8. patuscos
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Playing with English!
Clique no link abaixo e divirta-se aprendendo!
http://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/kids-games
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Adele - Someone like you
Para que todas as emoções sejam libertas...
Someone like you
I heard that you're settled down, that you found a girl and you're married now
I heard that your dreams came true, guess she gave you things I didn't give to you
Old friend, why are you so shy? Ain't like you to hold back or hide from the light
I hate to turn up out of the blue uninvited, but I couldn't stay away, I couldn't fight it
I had hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me it isn't over
Never mind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you too
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
You'd know how the time flies, only yesterday was the time of our lives
We were born and raised in a summer haze, bound by the surprise of our glory days
I heard that your dreams came true, guess she gave you things I didn't give to you
Old friend, why are you so shy? Ain't like you to hold back or hide from the light
I hate to turn up out of the blue uninvited, but I couldn't stay away, I couldn't fight it
I had hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me it isn't over
Never mind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you too
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
You'd know how the time flies, only yesterday was the time of our lives
We were born and raised in a summer haze, bound by the surprise of our glory days
I hate to turn up out of the blue uninvited, but I couldn't stay away, I couldn't fight
I had hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me it isn't over
I had hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me it isn't over
Nevermind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you too
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nothing compares, no worries or cares, regrets and mistakes, they're memories made
Who would have known how bitter-sweet. This would taste?
Nevermind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nevermind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you too
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nothing compares, no worries or cares, regrets and mistakes, they're memories made
Who would have known how bitter-sweet. This would taste?
Nevermind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nevermind, I'll find someone like you, I wish nothing but the best for you too
Don't forget me, I beg, I remember you said:
"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
domingo, 22 de janeiro de 2012
Atividade de Revisão - 9º Ano
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